Qualidade do couro
Depende de três fatores e áreas distintas:
1º Responsabilidade do Pecuarista:
Desde o nascimento do animal até o momento de transporte para abate.
- Ocorrência de problemas: carrapatos, riscos de espinhos, arames, ferrões, bernes, marcação a fogo, sarnas e bicheiras.
- Estes defeitos no Brasil, são responsáveis por uma perda em torno de USD$15,00 cada animal, com prejuízo de USD$700 milhões ano, para a econômica do país.
2º Responsabilidade do Frigorífico:
Desde o transporte até o momento da saída dos couros do frigorífico, após a esfola dos animais.
- Ocorrência de problemas: arranhões nos animais durante o transporte (pontas de parafusos e madeiras, ferrões), cortes, perfurações, excesso de “peso morto”, de sangues deixados no couro durante a esfola. Significam perda de USD9/couro durante a esfola e geram um prejuízo para a pecuária de USD350 milhões/ano.
3º Responsabilidade dos Curtumes:
Desde a saída dos couros dos frigoríficos até o pós-acabamento final. Os curtumes têm a responsabilidade de transportar bem os couros, evitando perdas, preservando e industrializando-os modernamente, valorizando a naturalidade do produto e comercializando bem.
Classificação padrão:
Classes: I-II-III
15% - tipo flor integral, sem defeito de bernes, carrapatos, riscos, mosca e marca de fogo, podendo ser acabados com nobreza. Artigos utilizados por grifes.
Classes: IV-V-V-VII-R85% - tipo de flor corrigida, com defeitos de bernes, carrapatos, riscos e marcas de fogo que devem ser lixados, estampados, e artificializados para corrigir defeitos, infligidos pelo homem e natureza.

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